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domingo, 18 de setembro de 2011

Conto: A Maldição da Vila #3

Gabriele saiu correndo. Mari sacou a faca de prata que um dia foi de Lua e correu atrás de Gabriele. Mari caiu, bateu forte a cabeça no chão e desmaiou.
 

***

No dia seguinte Rodrigo foi procurar Mari. Gabriele se fez de tola e foi ajudá-lo. Os dois foram no matagal e acharam Mari. Começou a chover forte nessa hora. Rodrigo carregou Mari até a igreja e lá o padre disse que não poderiam ficar, pois estavam encharcados. Gabriele foi para sua casa e deixou Rodrigo e Mari sozinhos na casa dela. Rodrigo fez respiração boca a boca e aos poucos Mari voltou a respirar. Rodrigo estava nu enrolado em uma toalha para não se resfriar. Mari estava também nua enrolada em lençóis.
Rodrigo estava cansado e a chuva não passava. Então ele resolveu se deitar ao lado de Mari porque estava fazendo muito frio. Mari abraçou Rodrigo e disse:
—Obrigado por me salvar —Disse Mari com voz rouca —Se não fosse por você eu estaria morta.
—A Gabriele também ajudou —Disse Rodrigo.
—A culpa do que aconteceu comigo foi dela.
—Como assim?
—Esquece. Agora me abrace porque estou com frio.
Mari e Rodrigo se abraçaram. Rodrigo começou a beijar Mari. Eles não repararam que já tinha anoitecido. No dia seguinte quando acordaram começaram a conversar sobre o que aconteceu.
—Nós transamos —Rodrigo disse, meio sem graça.
—Mas nós já somos grandes, eu acho que não há problema nisso —Disse Mari —  Contanto que haja amor, não há problema.
Os dois trocaram juras de amor e se beijaram. Rodrigo procurou suas roupas e as vestiu. Mari se vestiu também e foi tomar café da manha com Rodrigo. Os dois se arrumaram e foram para o colégio, pois no dia anterior tinham matado aula.

***

De noite Mari saiu sozinha e foi para floresta esperando encontrar Gabriele. Ao chegar lá encontrou Gabriele e mais quatro pessoas.
—Nossa convidada de honra, pessoal —Gritou um deles.
—Mari que bom que você chegou. —Disse Gabriele —Vou apresentar a turma. Os gêmeos são Miguel e Manuel. Aquela ali é a Rafaela e aquele esquisito eu ainda não decorei o nome.
—Meu nome é Daniel —Disse o que havia falado antes.
—O que vocês querem de mim? —Perguntou Mari.
—Simples —Respondeu Gabriele —Junte-se a nós.
—Isso nunca —Gritou Mari.
—Então seremos obrigados a destruir você, Rodrigo e seu bebê.
—Que bebê?
—O seu, sua anta! Não me diga que você ainda não sabe que está grávida? Ah, esqueci que você não pode usar visão raios-X em você mesma. —Disse Gabriele rindo.
—Eu vou embora —Gritou Mari.
—Não vai não. —Disse Rafaela —Gêmeos, tragam o amado dela.
Manuel e Miguel saíram e logo voltaram carregando Rodrigo amordaçado e acorrentado. Eles tiraram a mordaça de Rodrigo, que gritou:
—Fuja, isso é uma armadilha, ela quer nosso filho.
—Se obedecer a seu namoradinho, ele morre! E logo em seguida te acharemos. Você será a próxima a ir morar no mundo inferior.
Mesmo com aquela ameaça, Mari se viu sem escapatória e fugiu. 
Continua...



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