Uma editora jovem, não só na idade — afinal foi fundada em dezembro de 2003 — mas no espírito inovador de optar pela publicação de ficção e não ficção priorizando a qualidade, e não a quantidade de lançamentos. Essa é a marca da Intrínseca, cujo catálogo reúne títulos cuidadosamente selecionados, dotados de uma vocação rara: conjugar valor literário e sucesso comercial.
Com uma apurada seleção de títulos, vários livros alcançam um expressivo número de leitores, figurando em listas de best-sellers por muitos meses, obtendo assim uma incomum unanimidade de elogios por parte do público, da crítica e do mercado. À bem cuidada curadoria editorial alia-se o apuro na produção gráfica, o que transforma as edições em objetos de culto a serviço da boa literatura.
A menina que roubava livros, do autor australiano Markus Zusak, é exemplo desse esmero da Intrínseca em sua produção editorial. Além de ser eleito “O livro do ano” pelo jornal O Globo, em 2007, A menina que roubava livros esteve em primeiro lugar da lista de best-sellers por mais de um ano, vendendo mais de um milhão de exemplares, e se mantém entre os dez mais vendidos do país.
Com a publicação da série Crepúsculo, da escritora norte-americana Stephenie Meyer, em abril de 2008, a Intrínseca concretizou no Brasil um fenômeno mundial iniciado nos Estados Unidos e replicado em mais de 40 países. Desde o lançamento, os quatro livros de Crepúsculo e o spin off A breve segunda vida de Bree Tanner: Uma história de Eclipse figuraram nas listas de mais vendidos. A série, que já teve mais de 5,5 milhões exemplares comercializados, mobiliza dezenas de fãs-clubes organizados além de uma legião nacional de leitores que atuam como multiplicadores do encantamento produzido pela história de Isabella Swan e Edward Cullen em sites, comunidades virtuais e eventos apoiados pela editora.
A orientação editorial privilegia temas e estilos que se destacam pela diferença, ousadia e impacto. Não foi à toa que o título de estréia da Intrínseca, HELL - Paris 75016, de Lolita Pille, figurou na lista de mais vendidos do Brasil por várias semanas. Publicado em dezembro de 2003, o relato da escritora francesa que chocou ao retratar a geração parisiense de “patricinhas Gucci-Prada” virou polêmica e recebeu destaque da mídia.
A Intrínseca tem em seu catálogo, hoje, noventa livros, sendo três deles entre os dez mais vendidos do país. Inclui autores como James Lovelock (A vingança de Gaia e Gaia: Alerta final); Lionel Shriver (Precisamos falar sobre o Kevin e O mundo pós-aniversário); Michael Pollan (Regras da comida, O dilema do onívoro e Em defesa da comida), Ben Mezrich (Bilionários por acaso: a criação do Facebook, uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição), Chris Cleave (Pequena abelha) e os ganhadores do Prêmio Pulitzer, Frank McCourt (Ei professor! e Ângela e o Menino Jesus) e Anne Proulx (O segredo de Brokeback Mountain). Temos como foco o valor intrínseco do livro – a sua inestimável importância cultural, com o objetivo de guardar, de uma forma diferenciada, um universo particular em cada título publicado.
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