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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Conto: A Maldição da Vila #4

Mesmo com aquela ameaça, Mari se viu sem escapatória e fugiu.


***

Mari corre pelo matagal sem ter para onde ir. Ela chorava muito e sentia dor em varias partes do seu corpo. Ela não sabia a quem pedir ajuda. Até que se lembrou que Renato Fernandes, o caçador de lobisomens, ainda morava na cidade. Mas Mari não sabia onde ele estava morando e começou a gritar:
—Socorro —Gritava Mari —Socorro, alguém me ajude! Socorro.
—O que foi? —Perguntou Renato assustado.
—Vampiros modernos. Ajude-me. Estou Grávida de Rodrigo. Sabendo disso, eles o seqüestraram e ainda querem ficar com nosso filho —Respondeu Mari chorando.
—Espere um pouco. Eu vou lá a casa pegar as armas. Espere-me aqui, o.k?
—eu preciso lhe contar algo: eu também sou uma vampira moderna!
—Então fica aqui que eu vou lá deter os planos deles. —Renato resolveu ajudar e não se mostrou muito surpreso com aquela informação.
—Sozinho?
—Esse é o único jeito. Fica ai que eu vou atrás deles. Chame o padre, ele pode ajudar.
Renato subiu as escadas e entrou em casa para pegar as armas contra vampiros. Mari foi em direção a igreja. Chegando perto da igreja, ela olha para trás e vê Renato entrando no matagal. Mari entrou na igreja para chamar o padre.
—Minha filha!Não pode entrar a essa hora na igreja. —Disse o padre
—É urgente, padre! Vampiros! Nós precisamos de água benta e uma cruz!
—Já estou indo. Jesus Cristo dê-me forças.
O Padre chegou uns dez minutos depois do Renato. Quando o padre chegou, Rodrigo estava amarrado em cima de uma mesa redonda. Ele estava com a cabeça virada, de forma que seu pescoço ficava muito mais exposto. No seu pescoço havia uma marca de mordida. O padre pegou sua garrafinha de água benta e jogou em cima dos gêmeos. Os gêmeos derreteram. Renato estava sugando o veneno do pescoço de Rodrigo que urrava de dor. Ao ver essa cena o padre começou a rezar. Rodrigo desmaiou.
Renato sugava e cuspia o sangue de Rodrigo no chão, ele fez isso mais duas vezes e depois carregou Rodrigo chamando o padre para ir com ele. Gabriele, Rafaela e Daniel tinham sumido.


***

Mari estava deitada em sua cama, chorando quando alguém bateu em sua porta. Feliz, ela levantou e abriu a porta sem perguntar quem era, dizendo cheia de esperança:
—Meu amor, você esta bem?
—Ótimo que está preocupada! Mas pela pessoa errada. —Disse Gabriele
Mari olha por trás de Gabriele e seus amigos e vê Renato, o padre e Rodrigo caídos no chão.
—Não! —Gritou Mari.
—Já é tarde —Disse Rafaela —Atacar.
—Quem da às ordens aqui sou eu. —Disse Gabriele —Mas vamos ao ataque.
Mari bateu a porta na cara deles. Daniel chutou a porta e a derrubou no chão. Sem ter para onde ir, Mari pegou uma garrafa e jogou na cabeça de Daniel que caiu tonto. Gabriele deu um grito super agudo que deixou Mari sem direção. Renato chegou por trás e bateu em Rafaela.
O padre conseguiu se levantar ainda tonto e jogou alho em Daniel e Rafaela. Eles viraram fumaça na mesma hora. Gabriele, sem seus amigos, foge. Em seguida Rodrigo entrou gritando:
—Meu amor, você está bem? —Gritou Rodrigo —Mari, cadê você?
—Ela desmaiou com o alho —Disse o padre —Tragam água para ela.
—Aqui a água, padre. —Disse Renato.
—Tome—Disse o padre dando água a Mari —Beba tudo. Que Deus te abençoe!
—O que está acontecendo? —Perguntou Mari —Cadê o Rodrigo?
—Estou aqui, meu amor! —Respondeu Rodrigo.
Rodrigo e Mari se beijam. Renato foi embora e deixou os dois sozinhos com o padre, que faz uma prece antes de ir embora.
—Rodrigo, você ainda é um vampiro?—Perguntou Mari.  
—Não. Renato tirou todo o veneno de mim —Respondeu Rodrigo.
—Preferia que fosse!
—Por quê?
—Porque eu te amo mais que tudo, você é a única coisa que eu tenho e poderia se tornar imortal. Ficar do meu lado para sempre.
—Mas vampiros morrem com qualquer besteirinha.
—Claro que não. Nos só derretemos ou viramos fumaça, mas logo depois voltamos.
—Quando nosso filho nascer, resolverei se quero ou não virar vampiro.
—A Gabriele deve ter inventado a história de que estou grávida para nos pressionar. Talvez ela tenha armado isso tudo para nós enfraquecer.
— Sabe o que eu quero agora? Dormir, meu amor. Boa noite!
Os dois dormiram abraçados e um pouco preocupados. 
Continua...

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