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sábado, 9 de julho de 2011

Conto: A Vila dos Lobos #02



Enquanto Mari, Diogo e Felipe caminhavam pra voltar a suas casas encontraram uma garota caçadora de lobisomens.Depois desse encontro, todos se afastaram e voltaram para suas casas.
Nesse mesmo dia a noite por causa do grande número de desaparecimento, o prefeito da cidade convocou todos os moradores da região para uma reunião de emergência.
O prefeito começou dizendo que havia três Lobisomens rondando a cidade e que eram perigosos, por isso aconselhou o padre a distribuir água benta para todos se protegerem.
O Prefeito continuou falando:
—O Caçador Renato Fernandes nos informou que quando os Lobisomens forem encontrados em sua forma humana devem ser sacrificados imediatamente para não contaminar toda a população. É só isso, obrigado a todos e podem dormir sossegados porque já estamos controlando a situação.
Isso era uma mentira do prefeito, uma vez que a situação estava fora do controle das autoridades.
Felipe tinha muitos conhecidos na vila. Ítalo, o melhor amigo de Felipe, morava na cidade, mas dormia num hotel junto a sua avó. Rodrigo, o namorado de Mariana era um cara estranho, tinha manias esquisitas, apesar de ter um rosto bonito, a pouco tempo foi ficando marcado por diversas cicatrizes. Gabriele, a namorada de Diogo, tinha um cabelo cacheado cheio e preto, mas seus olhos eram de um azul tão profundo que de certa maneira você poderia se afogar; ela era carinhosa e chamava Diogo de Dong.

***

Na tardinha do dia seguinte houve uma barulheira, todos da vila foram ver o que era. Felipe, Mari e Diogo reconheceram a garota ao lado de um homem. Eram Lua e Renato Fernandes, conhecidos como “Os Caçadores de Lobisomem”. Esse tumulto todo foi para avisar a população que todos os três lobisomens moravam nessa vila, apesar de todos acharem que eles viviam em cavernas subterrâneas.
—Ele pode ser seu vizinho, sua melhor amiga – Avisou Renato – Pode ser qualquer um, independente de sexo, cor ou religião.
Ninguém na cidade havia reparado que já estava anoitecendo e, logo nesse dia de descuido, era noite de lua cheia.
Passou um tempo até todos ouvirem um uivo, pensaram que o som vinha de longe, mas os três lobisomens estavam próximos à multidão.
Rodrigo, Gabriele, Diogo e Ítalo estavam na reunião, mas sumiram logo após todos ouvirem os uivos. Com o sumiço dos garotos as suspeitas de que alguns deles eram os lobisomens aumentaram. Um dos lobisomens atacou Lua, jogando-a muito longe. Felipe correu para ajudá-la.
—Você esta bem? — Felipe perguntou — Deve ter quebrado algum osso, onde dói?
—Na minha perna direita — Gemeu Lua.
Felipe a carregou nos ombros e correu em direção à igreja, chegando lá ele fez um curativo na perna de Lua com remédios encontrados numa sala e sua camiseta. Felipe a botou num banco e Lua agradeceu e disse que não precisava de ajuda, que podia se virar sozinha.
—Você sabe que não pode — Disse Felipe — Uma pessoa forte sabe suas limitações, e eu sei que você é forte.
—Isso foi uma cantada? — Perguntou Lua.
—Não. — Respondeu Felipe meio sem jeito.
—Pensei... Mas se fosse uma cantada eu ia gostar, pois eu sei que lá no fundo você sente algo por mim, o mesmo que eu sinto por você.
—E o que você sente por mim?
—Quer mesmo que eu responda?
 Felipe e Lua começam a se beijar, no entanto Felipe ficou com medo ao ouvir um grito. Por precaução ele foi ver o que estava acontecendo. Ao chegar à porta da igreja, Felipe se assustou ao ver seu melhor amigo, Ítalo, com a faca de Lua cravada em suas costas. Aterrorizado ele gritou:
—Quem fez isso com meu melhor amigo?! Por que o mataram?
—Ele era um lobisomem — Respondeu Renato — e ia atacar sua prima. Para defendê-la tivemos que sacrificá-lo, um lobisomem já foi, mas ainda restam dois.
—Isso é injusto com ele — Berrou Felipe — Vocês podiam fazer um exorcismo ou qualquer coisa do tipo.
—Ele não estava possuído por um demônio... — Disse Lua — Isso foi uma pegadinha do destino, com as pessoas que mais amamos algo de ruim sempre acontece, cedo ou tarde, falo isso por experiência própria.
Logo depois das palavras de Lua, Ítalo explodiu, deixando apenas um pó cor de areia. Todos da vila ficaram aterrorizados e felizes pela morte de Ítalo.
Felipe, que tinha começado a namorar com Lua, continuava abalado e muito preocupado.
—Imagina só, Lua — Disse Felipe — se Ítalo era o lobisomem!!!... Podia ser qualquer um, isso me assusta, mas claro eu tenho você, minha namorada e caçadora de lobisomens.
—Não se preocupe —Disse Lua em tom de heroísmo — comigo ninguém está em perigo.
Naquele mesmo dia várias pessoas morreram assassinadas pelos outros dois lobisomens e as suspeitas só aumentavam. Sempre tinha aqueles de quem ninguém tirava o olho como Rodrigo, Gabriele e Diogo. 

Continua...

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